quinta-feira, 2 de outubro de 2008



Quando começava a ver, a ver as coisas de seu passado. A ver as manchas, o papel rasgado. Aquilo tudo lhe vinha à tona. Toda a dor, toda a paixão, toda a repressão. Como se ao ler seus textos, regredisse, fosse ao passado. Todas as vogais se conectavam, e lhe relembravam aquele passado. O passado lhe doía como se fosse o hoje. Na memória vivia, refletida no hoje. O hoje e sua dor eram a mesma. O passado passou mas lhe deixou a poeira. A poeira doía como se fosse a morte, não tão forte, mas constante ali latejava. Latejava a ferida em seu coração, e as palavras que lia doia em seu coração. Sua alma tão triste, ali chorava. Queria ser forte, encorajada...


Naquele momentou bateu o coração, e o menino sorriu e lhe estendeu a mão...

Um comentário:

Gaby disse...

como sempre escrevendo textos lindos! *-*
sou sua fã numero 1!
te adoro
bjs