terça-feira, 15 de julho de 2008


Eu olhava pela janela. Olhava e via quão bonito e triste era lá fora. Desse jeito mesmo. Bonito e triste.
As crianças correndo e brincando da velha ciranda, pulando e cantando. Pouh pouh. O Barulho ecoou. Era a trilha daquela cidade, a trilha do medo. A trilha do pavor. Nesse momento todos corriam. E boom! Mais uma criança ao chão caia. A bala perdida que lhe encontrou, já havia encontrado muitos outras vezes. E era triste aquela realidade. E depois todos esqueciam, até que uma nova pessoa caisse. E dessa vez era a de sua família. Daí então a tristeza se fazia. Quando com outros não tinha essa dor. Porque houve isso? - Perguntou o vovô. Mesmo tão novo já fora embora, sua vida roubada se despeja lá fora.

~ E a preguiça em mim reinou.
Essas joças que saem, não podem nem serem chamadas de texto.
Anyways, nao desisto e insisto em escrever.
E boom! Acabou
.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Plin Plon ~


Seus sonhos voltaram a se repetir. Era Fofo, macio...Similar à nuvem, mas tinha gosto. Era um gosto doce, que jamais esqueceria. E ele não se recordava do que era aquilo. Não podia ver, logo não podia tocar, só não queria morrer sem sentir aquele gosto de novo. Só tocava o que já era conhecido. Facas, cadeiras, mesas já não o atrapalhavam mais. Ele tinha aprendido a ver com o toque. E era ao toque que ele se dedicava. Massageava cada parte do corpo das pessoas com sua alma. Era a forma mais próxima de olhar alguém. O toque. Não mais enxergava, não de um jeito formal.
As gotas de chuva que caiam lá fora amenizava sua alma. Ele gostava daquele barulho. E sonhava em um dia poder vê-las bater no chão, fazendo o plin plon, escorrendo e indo embora... ao se despedir naquela bela canção... Plin plon.



~ Fiquei com preguiça de escrever o resto!
Não é nada tão bom.
É só o Plim Plon.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Eu sei do que sou/ o que não sou ~

A música começou a tocar. Foi o momento em que o coração apertou. Toda vez em que estávamos bem, aquele disco arranhado cismava em tocar. E essa mesma música é aquela que me lembra que você - já em outros lençóis - jurava amor para sempre. Nesses momentos nem sei o que dizer, se o arrependimento fugisse, talvez então pudéssemos ter a nossa própria trilha.

A trilha que talvez mudasse o que passou, mas que durante tanto tempo insistiu em ficar. E ainda insiste...


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Poema²


Uma voz ecoava pelo vazio da noite. Não era uma voz suave, ou tão pouco grave. Era uma voz ensudercedora, uma voz entorpecederoda. Daquelas que quem a ouve jamais a esquece. Não de uma forma boa, mas também não de uma forma ruim. Uma voz quase sem fim. Uma voz que deixa mágoas, que quem ouve desmais e quem grita exala um amor sem fim. Com um poema tão complicado assim, nem sei o que resta de mim.


. . .

Bla bla blá ~

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Mais uma peça ~


Cansada de não fazer diferença, de ser sempre assim, só mais uma peça. O jogo começa, protagonizando a Rainha e o Rei. Objetivo: Xeque Mate. Os peões dão sempre o primeiro passo. Andei duas casas e começa o jogo. Somos assim, meros peões. Temos o intuito de proteger. Proteger a estimada e adorada alteza, mesmo que essa não nos reconheça, e somente nos use. O peão da E4;C5 se sacrificou, se jogou à frente para salvar uma peça mais valiosa, o cavalo. Logo será a minha vez. Logo terei que me sacrificar também. Sacrificar-me por uma peça que valha mais que eu, por uma peça que tenha mais importância (...)
~

Sim, este é um dos meus poemas prediletos. Obviamente me inspirei no jogo famoso jogo de xadrez, que apesar de eu não ser nenhum pouco boa eu o adoro. i.i~


sexta-feira, 4 de julho de 2008

Um pouco sobre mim. ~

Realmente, é muito difícil eu conversar com alguém sobre mim, ou até mesmo sobre o que eu sinto. E muitas vezes eu guardo isso e acaba se tornando muito pior futuramente. Quando eu me "abro" com alguém ou é porque preciso muito, no ponto de não aguentar mais ou é porque confio de fato na pessoa [ e acreditem, isso é raro ]. Uma das coisas que mais odeio no mundo é falsidade, talvez porque eu leve ao pé da letra demais o "Ame ao próximo como a ti mesmo" [ o que implica em eu não querer fazer com os outros o que eu NÃO gostaria que fizessem comigo ] ou talvez porque eu tenha sofrido tanto com falsidade e mentiras no passado, que já não saiba mais releva-lás. Independente do que seja, eu sou assim. Uma mentira sequer já é o suficiente para acabar com minha confiança, ainda mais quando a mentira é grande. E acreditem, não é tão legal ser assim. Não só porque as pessoas são suscetíveis aos erros, mas porque eu erro também.
Claro, eu não sou a "Toda certinha" afinal. Mas tento o possível sê-la. Embora eu tenha meus princípios e tento seguí-lo da melhor maneira possível, eu também deslizo por fora deles. E isso me zanga! i.i~



Acho que é só isso! Fui comer pãozinho e acabei me perdendo! xD~
Nham. É só!
Beijos =3