segunda-feira, 23 de março de 2009
A escolha da solidão - Ou não.
Era um caminho solitário. Um caminho solitário, e ela não sabia se deveria seguir ou não. Era uma noite chuvosa. Uma noite chuvosa e fria. Tão fria que gelava a sua alma. E toda vez que aquela brisa úmida lhe tocava a pele, aquelas aversões passadas lhe incediavam a alma. Lhe incendiava feito fogo que não cessa, e mesmo com toda chuva a cair não apaga. Como também não conseguia apagar as lembranças que já não queria guardar. Lembranças amargas e frias - Tão frias quanto a chuva que caia. E na cabeça confusa pulsava a fuga. A fuga de sua alma. A fuga que poderia -por sorte, salvá-la.
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