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Ela não era do tipo de garota convencional. Não amava os grandes romances, não deseja um amor para sempre. Ela só queria ser vista, ser artista, ser polida. Esse era o seu sonho. A sua alma era de uma atriz, que embora com todas as suas qualidades, não poderia ser mostrada. Nessa época não se pode viver. Mulher... Submissa. -Porque temos que ser assim? - Contestava ela.
Em frente ao espelho dava um show do que era a arte. Mas em companhia mostrava a sua classe. Classe aqui é sinônimo de escravidão. E viver na escravidão ela era obrigada então. Talvez se fosse um homem não sofreria tanto, aturaria por aqui e por todos outros cantos. E essa é a época que mulher não tem voz. Aceitar e cumprir é dever delas aqui. Na sociedade não exerciam a força. Embora quisessem jamais souberam que
. . . a liberdade se alcançou anos depois. Anos depois que a esperança dessas morreu. Mas a força de outras reinou.
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Às vezes somos antigas, as vezes atuais.~
E ainda existe resquícios delas em nós...
"Nos polindo, diminuindo a nossa voz."
Um comentário:
Amo seus poemas! perfeitos!!
Te adoro bjos
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