sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009



Ela não era do tipo de garota convencional. Não amava os grandes romances, não deseja um amor para sempre. Ela só queria ser vista, ser artista, ser polida. Esse era o seu sonho. A sua alma era de uma atriz, que embora com todas as suas qualidades, não poderia ser mostrada. Nessa época não se pode viver. Mulher... Submissa. -Porque temos que ser assim? - Contestava ela.
Em frente ao espelho dava um show do que era a arte. Mas em companhia mostrava a sua classe. Classe aqui é sinônimo de escravidão. E viver na escravidão ela era obrigada então. Talvez se fosse um homem não sofreria tanto, aturaria por aqui e por todos outros cantos. E essa é a época que mulher não tem voz. Aceitar e cumprir é dever delas aqui. Na sociedade não exerciam a força. Embora quisessem jamais souberam que

. . . a liberdade se alcançou anos depois. Anos depois que a esperança dessas morreu. Mas a força de outras reinou.

~

Às vezes somos antigas, as vezes atuais.~
E ainda existe resquícios delas em nós...
"Nos polindo, diminuindo a nossa voz."

Um comentário:

Gaby disse...

Amo seus poemas! perfeitos!!
Te adoro bjos